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O pix foi uma ferramenta que surgiu há alguns anos e, sem dúvidas, foi algo que revolucionou o mercado financeiro. Atualmente, ele já é algo que está extremamente presente tanto no nosso vocabulário, como no nosso dia a dia, facilitando demais a forma que fazemos pagamentos e adquirimos tanto produtos, como serviços. Mas, você já ouviu falar sobre o golpe do pix?
Caso ainda não tenha, não deixe de ler este artigo, pois vamos falar algumas informações essenciais para que você possa entender como ele funciona e como se proteger de um.
Por conta da grande popularidade que o pix tem nos dias de hoje, os criminosos já conseguiram dar um jeito de roubar as pessoas por meio dessa ferramenta. Sendo assim, é possível notar que, mesmo que o pix ofereça inúmeras vantagens para as pessoas, facilitando as transferências, também é preciso estar sempre atento às tentativas de roubo, tanto do dinheiro que está envolvido na transação, como dos seus dados pessoais e bancários.
Inclusive, esse é um golpe que está muito em alta nos últimos tempos, pois o número de vítimas que relatam ter passado por isso, não para de aumentar. Por isso, fizemos este artigo, para te informar melhor sobre este assunto.
O pix foi lançado no Brasil em novembro de 2020 e veio para facilitar, de forma instantânea, as transações bancárias feitas através de aparelhos digitais. Ele, é uma nova modalidade de pagamento, que teve seu nome escolhido pelo Banco Central do Brasil, por parecer com a palavra “pixel”, que é algo que representa muito bem o que é o Pix que veio para representar toda a rapidez existente na transformação digital.
O pix é uma ferramenta que pode ser utilizada durante 24 horas por dia e durante os sete dias da semana, incluindo até aos sábados, domingos e feriados. Além disso, o valor que o usuário desejar transferir por meio do pix, caíra na mesma hora na conta do destinatário. Outro diferencial que o pix tem em relação as outras modalidades existentes de transferências como a TED e a DOC, é que nele não é preciso pagar nenhuma taxa durante a operação.
Essa é uma pergunta muito presente, pois, através dessa ferramenta são feitas diversas transações com dinheiro, e para que isso ocorra da melhor forma, é preciso saber se o pix é realmente seguro. Segundo especialistas, o Pix foi criado com o papel de combater a fraude e a lavagem de dinheiro que já era muito presente em transações bancárias. Sendo assim, essa ferramenta foi feita com um nível de segurança bem alto e com os requisitos de confidencialidade, como a integridade, a autenticidade e os dados pessoais dos usuários sendo guardados de forma bem cuidadosa e controlada.
Porém, mesmo com toda essa preparação e todos os serviços de segurança, os criminosos ainda conseguem usar essa ferramenta para aplicar diversos tipos de golpes.
Para que um golpe do pix seja aplicado em alguém, primeiramente, há o roubo de dados dessa pessoa, que na maioria das vezes é feito por meio de links falsos, que podem ser enviados tanto por meio do WhatsApp, como do Instagram, Facebook e SMS. E então, quando essa pessoa clica nesse link, ela tem todas as suas credenciais roubadas e fraudadas, que fazem com que os criminosos consigam invadir a conta bancária e tenha acesso ao pix.
Logo após isso, o usuário recebe uma ligação do banco por um canal de atendimento falso, onde os próprios golpistas entram em contato com a vítima desse golpe e se passam por atendentes. E então, o que parecia ajudar a vítima, acaba sendo mais um passo desse golpe, onde esses golpistas tentam descobrir mais informações da vítima para que tenham todas as credenciais necessárias em mãos para que possam acessar o pix e concretizar o golpe.
Por fim, os golpistas têm acesso à conta do usuário e começa a subtrair todos os recursos lá presentes por meio de inúmeros pix e, além disso, ainda criam perfis falsos no WhatsApp com os dados e foto da pessoa, para enviar mensagens pedindo transferências via pix, falando que precisa para uma emergência.
Abaixo você verá alguns dos principais golpes do pix que já foram identificados pela polícia e pelo Banco Central nesses últimos anos.
Esse golpe foi o primeiro golpe a ser identificado e o mais antigo entre todos os tipos que serão citados aqui, pois ele ocorre desde quando o Pix foi criado. Nele, é comum que as pessoas comecem a receber e-mails, mensagens ou SMS em suas redes sociais ou até mesmo, em outros aplicativos de mensagens de instituições financeiras falsas inexistentes, que convidam as pessoas a fazerem um cadastro das suas chaves Pix para ativar pagamentos e recebimentos.
Logo após isso, quando as pessoas clicam nesse link, elas são direcionadas a sites falsos, imitando os sites de bancos que já são conhecidos. E então, a vítima é levada a preencher o cadastro com os seus dados pessoais e suas chaves pix, o que leva os criminosos a terem acesso tanto a esses dados como a essas chaves. Com isso, eles começam a realizar fraudes.
Sendo assim, a dica para se proteger deste tipo de golpe é ficar sempre atento ao procedimento adotado pela sua instituição financeira e desconfiar de qualquer uma que seja diferente.
Já o falso comprovante de pix é um golpe que é operado em transações que ocorrem eventualmente entre pessoas que não se conhecem. Como por exemplo, uma compra e venda entre pessoas físicas, que há uma transação feita por meio da internet e, após isso, uma entrega física do produto.
Então, os criminosos aproveitam de situações como essa para irem até o local que foi combinado e pega o produto na mão da vítima, mostrando um comprovante de transação via pix, que é idêntico ao original, porém não é verdadeiro.
Para evitar cair em um golpe como esse, esteja atento à instantaneidade do pix, cheque na mesma hora o seu aplicativo bancário e veja se o valor determinado da transação caiu na sua conta. Caso isso não aconteça desconfie. E em casos de primeira venda, não aceite agendamentos de pix.
Outro crime também muito comum é o golpe do pix errado. Onde os golpistas costumam forjar comprovantes de transferência via pix de instituições bancárias já conhecidas e enviam eles para você, por meio do WhatsApp ou e-mail. O que faz com que as vítimas fiquem se questionando sobre aquele depósito. Após isso, os criminosos entram em contato com a vítima, falando que errou ao fazer a transação e pede para que ela faça de volta a transação do valor para ele. Ou seja, além de não ter caído nenhum valor na sua conta, você ainda faz um pix para ele de um valor determinado.
Essa abordagem é parecida com a citada anteriormente. Nela, os criminosos agendam transferências para a conta da vítima e entram em contato com ela para pedir o reembolso. Então, quando a vítima transfere a quantia, os golpistas suspendem o agendamento da transação. O que faz com que, aconteça a mesma coisa citada no caso anterior, a vítima acabe “devolvendo” o seu próprio dinheiro.
Já esse é um crime de estelionato virtual, o qual é conhecido como golpe do robô do pix. É aquele onde os criminosos divulgam por meio das redes sociais, e-mail, aplicativos ou SMS promoções falsas. Onde, nela, é preciso que a vítima faça um pix com uma quantia mínima, para receber de volta, de forma automática, uma quantia que pode chegar a ser até 10 vezes maior. Outra dica também muito comum, é quando são oferecidas criptomoedas como retorno. Além disso, nesse golpe os criminosos também podem direcionar as vítimas a sites falsos, onde elas terão que preencher com os seus dados pessoais, que acabam sendo roubados e utilizados para realizar fraudes e, até mesmo, clonagem de cartões de crédito.
Sendo assim, desconfie sempre de promoções que oferecem muito dinheiro de forma muito rápida e fácil.
Já esse é um golpe mais recente, onde os criminosos passam por atendentes e fazem ligações para as vítimas para aplicar o golpe. E então, na ligação, o golpista fala à vítima que tentaram fazer um pix para a conta dela, mas que o valor só iria cair no dia seguinte.
Em seguida, eles dizem que por isso, será preciso que a vítima entre no aplicativo e digite todos os dados da determinada pessoa, como se fosse fazer um Pix para ela, mas, antes da operação se completar, aparece um aviso na tela para cancelar o chamado “Pix antecipado”. Porém, o grande problema é que esse pix acaba sendo feito e o dinheiro da vítima acaba sendo roubado.
Normalmente, muitas pessoas caem nesse golpe, pois a ligação parece ser bastante verdadeira. Visto que antes dos golpistas realizarem ela, eles já tinham acesso a todas as informações da vítima como os seus dados pessoais e bancários.
Por conta disso, a cada dia, os bancos tentam informar aos seus clientes, para que eles não sigam nenhum passo a passo por meio de ligações. O que deve ser feito é desligar a ligação e entrar em contato com o atendimento ao cliente do próprio banco para ver se a ligação foi feita por um atendente de lá ou não.
A estrutura do pix é bem confiável, pois possui diversas camadas de proteção ao usuário. Porém, ultimamente, por conta do grande número de golpes que estão sendo aplicados por criminosos através dessa ferramenta, torna-se imprescindível que todas as pessoas comecem a adotar cuidados para ter ainda mais segurança quando foram usar o pix, são eles:
Caso você tenha alguma dúvida ou esteja desconfiando de algo, opte sempre por entrar em contato apenas com os canais de atendimento oficiais das instituições, aqueles que são informados através do site ou aplicativo;
Não clique em nenhum link suspeito por meio de redes sociais ou aplicativos;
Esteja sempre atento às mensagens e alertas das instituições e não passe os seus dados cadastrais ou de pagamentos para ninguém, pois nenhum funcionário irá te perguntar isso;
Tente sempre verificar a autenticidade dos endereços que você visita na internet, principalmente aqueles links que solicitam sincronização, atualização, manutenção de token, aplicativo ou cadastro.
Caso você acabe sendo uma vítima de um desses golpes citados acima, o ideal é que:
Primeiramente, faça um boletim de ocorrência na polícia, relatando qual foi o golpe e como ele ocorreu;
Logo depois, entre em contato com o banco onde foi realizado esse golpe e registre, o mais rápido possível, uma reclamação;
Também é importante que você informe, caso seja possível, a chave Pix, número da agência, número da conta, nome do beneficiário e o ID da transação (dados aparecem no comprovante da transação). Para que, com essa informação, a financeira possa impedir a realização de novos golpes em outras vítimas;
E por fim, notifique o suposto golpe para a sua instituição bancária, que poderá realizar uma marcação da chave Pix, da conta e do usuário de destino do dinheiro.
O Bloqueio Cautelar é um dos mecanismos que foram feitos para aumentar as chances para que os recursos das vítimas sejam ressarcidos após passarem por algum golpe desses citados anteriormente. Ele permite, em casos de qualquer suspeita de fraude, que a instituição bancária do recebedor possa efetuar um bloqueio preventivo de todos os recursos por até 72 horas.
O que irá fazer com que a instituição consiga realizar uma análise mais minuciosa da fraude, aumentando as chances de recuperação dos recursos pelas vítimas de algum desses crimes.
Já esse é um mecanismo que busca viabilizar a devolução de valores assim que for confirmada a fraude pela instituição, seja ela por iniciativa própria ou por solicitação da instituição. Então, após isso, o Banco Central consegue definir os prazos para que as instituições possam bloquear os recursos e avaliar com calma o caso suspeito de fraude, que caso seja realmente identificada, será realizada a devolução.
Desse modo, as chances de o usuário conseguir reaver os fundos aumenta. E então, depois que for aberta a notificação da infração, ambas as instituições terão um prazo para analisar o caso, e se for confirmada a fraude, a devolução dos valores será realizada para a vítima pela instituição.
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